A INDISCIPLINA DO CINEMA NO CURRÍCULO ESCOLAR NA VISÃO DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO INFANTIL
DOI:
https://doi.org/10.31512/vivencias.v17i34.531Resumo
O presente artigo contempla uma reflexão sobre o cinema como indisciplina no currículo escolar, independentemente do nível de ensino em que se faz presente, na perspectiva de superar a fragmentação dos conteúdos. Trata-se de um recorte de resultados de uma tese de doutoramento que abordou o cinema na transformação docente. Buscando subsídios para o diálogo e a reflexão sobre as práticas escolares, tomou-se como inspiração metodológica a abordagem qualitativa, a qual possibilitou encontrar formas de representar a realidade, as técnicas da observação e entrevistas, para conhecer como o cinema é utilizado nas salas de aula. As observações foram realizadas em onze salas de aula (turmas) e as entrevistas com doze docentes, três supervisores escolares, um educador infantil e um diretor, que atuavam em duas escolas municipais de Educação Infantil de Uberlândia/MG. Também houve apoio na pesquisa bibliográfica, que permitiu ampliar os saberes a partir de conhecimentos produzidos e sistematizados. Para tanto, foi necessário compreender as potencialidades do cinema na constituição humana, não se restringindo às instituições escolares. Compreendeu-se uma ênfase na utilização como recurso nas práticas pedagógicas, porém sua contribuição vai muito além, enquanto arte, cultura, magia, prazer, encanto, uma linguagem riquíssima de criatividade e expressão, permitindo um acesso mais consciente à interioridade e à própria aprendizagem, provocando, inquietando e movimentando seu espectador/apreciador. Nesse sentido, a relevância desta reflexão centra-se no (re)pensar sobre as possibilidades do cinema na escola como indisciplina, na construção de saberes e na formação humana.
Referências
ROSA, Ludmila Rodrigues Rosa.
USTRA, Sandro Rogério Vargas.
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