MENINAS NA CIÊNCIA

O QUE DIZEM OS RESULTADOS DO GOOGLE?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31512/vivencias.v19i39.741

Resumo

A Ciência é um caminho construído por homens e mulheres, porém a presença das mulheres na História da Ciência é uma questão que sinaliza atenção e necessita de uma transformação no que diz respeito a imagem de quem faz Ciência. O machismo cientifico criou barreiras e silenciou mulheres que foram essenciais para o conhecimento cientifico. Esta pesquisa buscou explorar o Google como recurso tecnológico, considerando a ferramenta como base de dados.  A pesquisa realizada teve como objetivo analisar como são apresentados os principais resultados da plataforma Google em três línguas: Português; Espanhol e Inglês, utilizando os termos meninas ciência; chicas ciências e science girls. As pesquisas indicam que a partir de 2009 as questões de gênero na Ciência vêm recebendo maior atenção. Além disso, constatou-se que os resultados em Português em sua grande maioria fazem referência a projetos de extensão de Universidades Públicas do Brasil. Dois projetos de extensão de Universidades Federais podem ter inspirado na criação de outros projetos sobre a temática no Brasil. O público alvo desses projetos são meninas do Ensino Fundamental. No ensino fundamental o Ensino de Ciências pode servir como um espaço fundamental para aproximar meninas de discussões sobre a participação das Mulheres na Ciência.

Biografia do Autor

Thamires Luana Cordeiro, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS, Brasil

Mestranda do PPG Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Graduada em Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Federal da Fronteira Sul (2019). Tem experiência como bolsista nos seguintes programas (2015-2019): Programa de Educação Tutorial (PET Ciências); Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) e Programa Residência Pedagógica (RP), desenvolvendo pesquisa na área dos estudos de Gênero e Sexualidade. Também atuou como bolsista voluntária (CNPq) nos seguintes projetos de pesquisa (2015-2019) 1- Variação espacial na diversidade e composição de espécies de simulídeos (Diptera: Simuliidae) em riachos da bacia do Rio Comandaí, Alto Rio Uruguai; 2- Ecologia de Anfíbios; e 3- Genealogia das licenciaturas: narrativas de formação docente, analisadas a partir de elementos conceituais da filosofia nietzschiana. Atualmente tem pesquisado sobre a cientistas brasileira Bertha Lutz, com ênfase no Ensino de Anfíbios e Mulheres na História da Ciência.

Lenira Maria Nunes Sepel, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS, Brasil

Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Santa Maria (1982), mestre em Genética e Biologia Molecular pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1990), doutora em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde pela Universidade Federal de Santa Maria (2012). Professora adjunta da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Departamento de Ecologia e Evolução, atuando no ensino de Genética Geral, Genética Humana, Biologia Molecular e Evolução, junto aos cursos de Ciências Biológicas e Medicina. Orientadora no PPG Educação em Ciências Química da Vida e Saúde, coordenadora do subprojeto PIBID-Biologia/CCNE da UFSM, de 2007 a 2017; Coordenadora do Curso de Ciências Biológicas do Centro de Ciências Naturais e Exatas, de 2005 a 2015. Coordenadora do PPG Educação em Ciências Química da Vida e Saúde a partir de dezembro de 2019.

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Publicado

2023-06-15

Como Citar

Cordeiro, T. L., & Sepel, L. M. N. (2023). MENINAS NA CIÊNCIA: O QUE DIZEM OS RESULTADOS DO GOOGLE?. Vivências, 19(39), 321–336. https://doi.org/10.31512/vivencias.v19i39.741

Edição

Seção

ARTIGOS DE FLUXO CONTÍNUO