ABORDAGEM DO TEMA SAÚDE DA MULHER NO AMBIENTE ESCOLAR
DOI:
https://doi.org/10.31512/vivencias.v19i39.883Resumo
As transformações epidemiológicas do Brasil, as mudanças nos padrões de vida das mulheres, a ampliação das concepções sobre Saúde da Mulher e os movimentos de implementação de políticas públicas que atendam às suas demandas traduzem a singularidade de um momento de significativas transformações. Nesse sentido este artigo tem como objetivo revisar na literatura científica como o ensino da Saúde da Mulher ocorre no âmbito escolar com adolescentes, salientando características e metodologias de ensino. A pesquisa resultou em 06 artigos empíricos publicados entre 2018-2022, em revistas on line, com qualis A1 e A2 em ensino, segundo critérios da coordenação de aperfeiçoamento de pessoal de nível superior - CAPES. Constatou-se que as ações revisadas trazem a importância do ensino significativo, pautado em metodologias ativas, com uso de tecnologias de informações sobre conteúdos que sejam relevantes e de interesse para os adolescentes. Assim como, observou o importante papel da família como fonte primária na busca de informações sobre temas referentes à saúde da mulher.
Referências
ALTMANN, HA. Orientação sexual em uma escola: recortes de corpos e de gênero. Cadernos Pagu, Campinas, n.21, p.281–315, 2003. Disponível em:http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010483332003000200012&script=sci_abstract&tlng=pt Acesso em: 23 ago. 2022.
ALTMANN, HA. Sexualidade adolescente como foco de investimento político-social. Educação em Revista, Belo Horizonte, n.46, 2007. Disponìvel em:http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010246982007000200012&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 23 ago. 2022.
ARAGÃO, JCS; SOARES, GdeAR; SANTOS, IXPdos; SOUZA, MCde; SOUZA, RSde. Produção de vídeos como material didático de apoio par aprendizagem em saúde da mulher: relato de experiência. Revista Práxis, v11, n22, dezembro, 2019.
BACICH, L; NETO, AT; TREVISANI, FdeM. Ensino Híbrido: Personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015.
BACICH, L; MORAN, J. Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: pluralidade cultural, orientação sexual/ Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1997.
_______. Ministério da Saúde. Manual - Ano da Mulher. Brasília: MS; 2004.
_______. Ministério da Saúde. Secretaria de atenção a saúde. Área de saúde do adolescente e do jovem. Marco legal: saúde, um direito do adolescente. Brasília, 60p, 2007.
_______. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção em Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Diretrizes nacionais para a atenção integral à saúde de adolescentes e jovens na promoção, proteção e recuperação da saúde. Brasília (DF); 2010 [citado 15 jun 2015]. (Série A. Normas e Manuais Técnicos).
Cada Mulher, Cada Criança. Estratégia Global para a Saúde das Mulheres, das Crianças e dos Adolescentes (2016-2030) [Internet]. Nova York: EWEC; 2015 [consultado em 22 de agosto de 2022]. Disponível em: http://www.everywomaneverychild.org/wpcontent/uploads/2017/10/EWEC_Global_Strategy_PT_inside_LogoOK2017_web.pdf
CARVACHO, IE; SILVA, JLP; MELLO, MB. Conhecimento de adolescentes grávidas sobre anatomia e fisiologia da reprodução. Revista da Associação Médica Brasileira, São Paulo, v.54, n.1, p.29–35, 2008. Disponível em:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302008000100017. Acesso em: 23 ago. 2022.
CÉSAR, MRA. Gênero, sexualidade e educação: notas para uma “epistemologia”. Educar, Curitiba, n.35, p.37–51, 2009.
COAST, E; LATTOF, SR; STRONG, J. Puberty and menstruation knowledge among young adolescents in low- and middle-income countries: a scoping review. International Journal of Public Health, 64:293–304, 2019.
CUNILL-GRAU, N. La intersectorialidad en las nuevas políticas sociales: un acercamiento analítico-conceptual. Gestíon y Política Pública, Ciudad de México, v. 23, n. 1, p. 5-46, jan. 2014.
DIAS, DF; SPOSITO, NEC. Educação sexual: uma sequência idática para EJA de uma escola de assentamento. Educação em revista. Belo Horionte, v37, 2021.
DINIS, N.; ASINELLI-LUZ, A. Educação sexual na perspectiva histórico-cultural. Educar em Revista, n.30, Curitiba 2007.
DUARTE, MEB. Influência dos estilos de vida familiar no desenvolvimento do excesso de peso e obesidade em crianças em idade pré-escolar [Tese de Doutorado]. Lisboa: Universidade de Lisboa; 2007.
FELIPE, J; GUIZO, BS. Entre batons, esmaltes e fantasias. In: MEYER, D.; SOARES, R. (org.). Corpo, gênero e sexualidade. Porto Alegre: Mediação. p. 31-40, 2004.
FURLANETTO, MF; LAUERMANN, F; COSTA, CBda; MARIN, AH. Educação sexual em escolas brasileiras: revisão sistemática da literatura. Cadernos de Pesquisa, v.48 n.168 p.550-571 abr./jun. 2018.
FURLANI, J. Encarar o desafio da Educação Sexual na escola. In: Secretaria de Estado da educação. Departamento de diversidade. Núcleo de gênero e diversidade sexual. Sexualidade. Curitiba: SEED-PR, p. 37-48, 2009.
GALVÃO, MPSP; ARAÚJO, TMEde; ROCHA, SSda. Conhecimentos, atitudes e práticas de adolescentes sobre o papilomavírus humano. Rev Saude Publica. 2022;56:12.
GODINHO, RA; et. al. Adolescentes e grávidas: onde buscam apoio. Revista Latino Americana de Enfermagem, v.8, n.2, p.25-32, 2000.
GOMES, WA; COSTA, M; SOBRINHO, C; SANTOS, A; BACELAR, E. Nível de informação sobre adolescência, puberdade e sexualidade entre adolescentes. Jornal de Pediatria, Rio de Janeiro, v.78, n.4, p.301–308, 2002.
HEIDEMANN, M. Adolescência e saúde: uma visão preventiva. Para profissionais da saúde e educação. Petrópolis: Vozes, 2006.
HORN, MB; STAKER, H. Blended: usando a inovação disruptiva para aprimorar a educação. Porto Alegre: Penso, 2015.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar 2009. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística; 2009.
IZQUIERDO, JMdeJ; PAULO, MdeALde; SANTOS, VBdos. Juventude rural e vivências da sexualidade. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v.27, n.4, out.-dez. 2020, p.1265-1283.
JEOLÁS, LS; FERRARI, RAP. Oficinas de prevenção em um serviço de saúde para adolescentes: espaço de reflexão e de conhecimento compartilhado. Ciência&SaúdeColetiva, Rio de Janeiro, v.8, n.2, p.611–620, 2003.
KIELING, HdosS. Blended learning no ensino de inglês como Língua Estrangeira: um estudo de caso com professoras em formação. 2017. 84 f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Programa de Pós-graduação em Letras. Pelotas: Universidade Católica de Pelotas. 2017.
MATTAR, J. Metodologias Ativas: para a educação presencial, blended e a distância. São Paulo: Artesanato Educacional, 2017.
MORAN, J. Mudando a educação com metodologias ativas. Coleção Mídias Contemporâneas. Convergências Midiáticas, Educação e Cidadania: aproximações jovens. Vol. II. Carlos Alberto de Souza e Ofelia Elisa Torres Morales (Orgs.). PG: Foca Foto-PROEX/UEPG, 2015. p. 15-33.
PETROSKI, EL; PELEGRINI, A. Associação entre o estilo de vida dos pais e a composição corporal dos filhos adolescentes. Rev Paul Pediatr 2009; 27:48-52.
RAMOS, FRS. Bases para uma (re)significação do trabalho de enfermagem junto a(o) adolescente. In: Adolescer, compreender, atuar, acolher. Brasília – DF: ABEN – Ministério da Saúde, p.11-18, 2001.
ROMERO KT; MEDEIROS, ÉHGR; VITALLE, MSS; WEHBA J. O Conhecimento das adolescentes sobre questões relacionadas ao sexo. Rev Assoc Med Bras 2007; 53(1): 14-9.
SANTOS, CAD; CARVALHO, FZS; PASSOS, MS. et al. Internet e HPV: Uma possibilidade para educação em saúde entre adolescentes ?. Adolescente e Saúde, Rio de Janeiro, RJ. v. 16, n. 1, p. 46-59, jan./mar., 2019.
SILVA, RCPda; MEGID NETO, J. Formação de professores e educadores para abordagem da educação sexual na escola: o que mostram as pesquisas. Ciênc. educ. (Bauru), vol.12, n.2, p.185-197, 2006. Disponívelem:<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S151673132006000200006&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 22 jun. 2020.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.