ANÁLISE DA CONCENTRAÇÃO EXTRACELULAR DOS NUCLEOTÍDEOS DA ADENINA DE INDIVÍDUOS SUBMETIDOS AO EXERCÍCIO DE FORÇA
DOI:
https://doi.org/10.31512/vivencias.v16i30.157Abstract
Introdução: O sistema purinérgico é um sistema de sinalização extracelular que influencia processos fisiológicos e patológicos. O exercício de força promove adaptações sendo sugerido como recurso terapêutico em algumas patologias crônicas. Dados apontam uma possível influência do exercício sobre o sistema, porém as bases bioquímicas desse processo ainda não estão muito bem compreendidas. Objetivos: Verificar o efeito de uma sessão de exercício de força sobre a hidrólise extracelular dos nucleotídeos da adenina no plasma sanguíneo de indivíduos adultos jovens sedentários. Métodos: Indivíduos sem patologia prévia foram selecionados, os mesmos foram avaliados, responderam ao questionário e submetidos ao teste de 1RM. Sete dias após a avaliação, realizaram o protocolo consistindo em 7 exercícios de força a 85% de seu 1RM. Amostras sanguínea foram coletadas pré e pós-exercício. O plasma sanguíneo foi separado e a atividade enzimática foi avaliada pela liberação de fosfato inorgânico (Pi). Resultados: Onze indivíduos com idade: 22,27±2,49 anos; estatura: 1,75±0,05 m; IMC: 24,5±3,97 kg/m² e somatório de dobras: 135,63±47,24 mm. A hidrólise da adenosina 5’-difosfato (ADP), adenosina 5’monofosfato (AMP) e p-nitrofenil 5’-timinidina monofosfato (p-Nph-5’-TMP), mostraram-se diminuídas significativamente pós protocolo de exercício e adenosina 5’-trifosfato (ATP) diminuiu pós exercício. Conclusão: Resultados demonstram de forma inédita uma modificação do exercício de força sobre a hidrólise de ATP, ADP, AMP e atividade enzimática de p-Nph-5’-TMP após exercício de força, indagando o papel do exercício como modulador do sistema purinérgico, como já vem sendo descrito na literatura. Mais estudos são necessários para melhor compreensão das ações do exercício físico na sinalização purinérgica.
Introdução: O sistema purinérgico é um sistema de sinalização extracelular que influencia processos fisiológicos e patológicos. O exercício de força promove adaptações sendo sugerido como recurso terapêutico em algumas patologias crônicas. Dados apontam uma possível influência do exercício sobre o sistema, porém as bases bioquímicas desse processo ainda não estão muito bem compreendidas. Objetivos: Verificar o efeito de uma sessão de exercício de força sobre a hidrólise extracelular dos nucleotídeos da adenina no plasma sanguíneo de indivíduos adultos jovens sedentários. Métodos: Indivíduos sem patologia prévia foram selecionados, os mesmos foram avaliados, responderam ao questionário e submetidos ao teste de 1RM. Sete dias após a avaliação, realizaram o protocolo consistindo em 7 exercícios de força a 85% de seu 1RM. Amostras sanguínea foram coletadas pré e pós-exercício. O plasma sanguíneo foi separado e a atividade enzimática foi avaliada pela liberação de fosfato inorgânico (Pi). Resultados: Onze indivíduos com idade: 22,27±2,49 anos; estatura: 1,75±0,05 m; IMC: 24,5±3,97 kg/m² e somatório de dobras: 135,63±47,24 mm. A hidrólise da adenosina 5’-difosfato (ADP), adenosina 5’monofosfato (AMP) e p-nitrofenil 5’-timinidina monofosfato (p-Nph-5’-TMP), mostraram-se diminuídas significativamente pós protocolo de exercício e adenosina 5’-trifosfato (ATP) diminuiu pós exercício. Conclusão: Resultados demonstram de forma inédita uma modificação do exercício de força sobre a hidrólise de ATP, ADP, AMP e atividade enzimática de p-Nph-5’-TMP após exercício de força, indagando o papel do exercício como modulador do sistema purinérgico, como já vem sendo descrito na literatura. Mais estudos são necessários para melhor compreensão das ações do exercício físico na sinalização purinérgica.
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