SILOS EXPERIMENTAIS E A COMPOSIÇÃO BROMATOLÓGICA DE SILAGEM DE MILHO E SORGO
DOI:
https://doi.org/10.31512/vivencias.v17i33.462Resumo
Objetivou-se, com o presente estudo, testar diferentes tipos, formas e volumes de silos experimentais na produção de silagem de milho e sorgo, para as principais características bromatológicas, matéria seca e concentração de nutrientes no tecido ensilado. O experimento foi conduzido na área experimental da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, no Campus Dois Vizinhos no período entre dezembro de 2008 a junho de 2009. Os silos experimentais testados em ambas as culturas foram: baldes plásticos rígidos, com capacidade para 3 L e 15 L; canos de PVC de diferentes comprimentos e diâmetros, contendo ou não uma base com areia para armazenamento de efluentes; sacolas de plástico flexível com capacidade para 5 kg e 10 kg; e garrafas PET, com capacidade para 2 L. As características avaliadas foram: matéria seca, proteína bruta, fibra em detergente neutro, fibra em detergente ácida, extrato etéreo, matéria mineral, energia líquida de lactação, nutrientes digestíveis totais, teores de nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio e magnésio no tecido vegetal. Também foram estimados os valores de ingestão de matéria seca, energia líquida de lactação e nutrientes digestíveis totais. Como resultados, verificou-se que o tipo de microssilo experimental não interfere nas características bromatológicas e teores de nutrientes, apenas o teor de matéria seca foi diferente entre os microssilos, para as culturas do milho e sorgo.
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