CLETHODIM E TRICLOPIR EM ASSOCIAÇÃO NO CONTROLE DE MILHO VOLUNTÁRIO RESISTENTE AO GLYPHOSATE
DOI:
https://doi.org/10.31512/vivencias.v18i37.503Resumo
Os herbicidas inibidores da ACCase vêm sendo empregados no controle de milho voluntário resistente ao glifosato, muitas vezes associados à mimetizadores de auxinas. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito das associações entre herbicidas inibidores de ACCase e mimetizadores de auxinas no controle de milho resistente ao glifosato. O delineamento experimental foi de blocos casualizados com nove tratamentos e quatro repetições, sendo os tratamentos: T1 testemunha; T2 clethodim + 2,4-D amina (120 + 1209 i.a.); T3 clethodim + triclopir (120 + 720 i.a); T4 haloxifop-methyl + 2,4-D amina (60 +1209 i.a); T5 haloxifop-methyl + triclopir (60 + 720 i.a); T6 2,4-D amina (1209 i.a); T7 triclopir (720 i.a); T8 clethodim (120 i.a.) e T9 haloxifop-methyl (60 i.a.). A semeadura do milho voluntário ocorreu de maneira artificial, utilizando a cultivar 30B39HR. A aplicação dos tratamentos ocorreu com o auxílio de um pulverizador pressurizado Co2 no estágio V5 das plantas. Foram realizadas avaliações de controle visual aos 7, 14 e 21 dias após a aplicação e, também, estimou-se a correlação entre as avaliações, o efeito esperado e observado das misturas de herbicidas. Observou-se que a associação de haloxifop-methyl e 2,4-D amina apresentou antagonismo nas doses testadas para controle de milho resistente ao glifosato. A associação clethodim + triclopir (120 + 720 i.a.) apresentou o melhor resultado de controle do milho voluntário, cultivar 30B39HR, e atingiu valores superiores ao controle esperado. Portanto, a associação de herbicidas pode ser uma ferramenta no controle de milho voluntário resistente ao glifosato.
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