PRECARIZAÇÃO E MAL-ESTAR DOCENTE EM UMA ESCOLA TÉCNICA NO ESTADO DO MARANHÃO

UM ESTUDO DE CASO

Autori

DOI:

https://doi.org/10.31512/vivencias.v21i42.1327

Abstract

Este trabalho tem como objetivo discutir a precarização das condições de trabalho de dez docentes e o sentimento de mal-estar que tem provocado agravos à saúde desses profissionais. A profissão docente, em alguns momentos, tem enfrentado submissão, sentimento de desvalorização e, consequentemente, sofrimento oriundos das exigências provocadas pelas novas formas de gestão escolar. O viés mercadológico impregnado no sistema de ensino exige o alcance de metas mensuradas pelos organismos de monitoramento do desempenho do estudante para ajustamento às exigências decorrentes da evolução do conhecimento ligado às políticas educacionais para atender à realidade brasileira e mundial. Nesse cenário, os alunos são convocados a participar dos conselhos de classe e para isso nem sempre estão devidamente preparados e maduros, o que pode causar sentimentos de desconforto e embaraço aos docentes. Para este estudo, realizou-se uma pesquisa com abordagem qualitativa e os dados foram gerados a partir das respostas de um questionário com perguntas aplicadas aos professores de uma escola técnica do estado do Maranhão. A depreensão é que os professores não sentem possuir autonomia suficiente para a execução e planejamento de suas atividades, pois estas são pensadas e planejadas de acordo com os interesses de uma ideologia dominante, cabendo-lhes executá-las conforme a conveniência gestada, culminando em um trabalho nem sempre bem contextualizado à realidade básica dos alunos.

Biografie autore

Maria Marlene Miranda Aguiar, Faculdade de Balsas, Balsas, MA, Brasil

Doutora em Educação nas Ciências (UNIJUI), Mestra em Educação (PUC -Goiás), especialização em Gestão Escolar (MBA) e Língua Inglesa (PUC Minas), graduada em Letras (UEMA) e Pedagogia (UNINTER) . Desenvolve atividades de ensino na Educação Básica e efetua pesquisas sobre práticas pedagógicas emancipatórias e fracasso escolar.

Maria Célia Dias de Castro, Universidade Estadual do Maranhão, São Luís, Maranhão, Brasil

Maria Célia Dias de Castro – Doutora em Letras e Linguística (UFG), Mestra em Letras e Linguística (UFG), Licenciatura em Letras (UEMA). Professora Associada Uema, Campus Balsas. Professora Permanente do PPGLe Uemasul. Estágio PDDE - CAPES, Universidade de Lisboa. Pós-Doutoramento na UnB e na UFMS. Pesquisa Léxico e Toponímia, precisamente o Atlas Toponímico do Estado do Maranhão - ATEMA. Atua ainda em Linguística Ecossistêmica, Municípios Maranhenses, Sertanejo, Língua, Cultura e História.

 

Universidade – Universidade Estadual do Maranhão -UEMA

Cidade- Balsas

Estado – Maranhão

País – Brasil

e-mail maria.castro@uemasul.edu.br

Eva Teresinha de Oliveira Boff, Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, Ijuí, RS, Brasil

Eva Teresinha de Oliveira Boff - Doutora em Educação em Ciências (UFRGS), Mestre em Ciências Biológicas-Bioquímica (UFRGS), Licenciatura Plena em Ciências-Habilitação Química. Professora do corpo permanente do Programa de Pós-graduação em Educação nas Ciência/UNIJUI e professora colaboradora do Programa de Pós Graduação em Educação em Ciências/UFRGS. Desenvolve atividades de pesquisa e orientação com foco no currículo e na formação de professores.

 

Universidade –  Universidade Estadual do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul -Unijuí

Cidade – Ijuí

Estado – Rio Grande do Sul

País – Brasil

Email- evaboff@unijui.edu.br

Riferimenti bibliografici

Larissa Kny Cabreira, enfermeira graduada pela Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUI).

Universidade UNIJUI

Cidade – Três Passos

Estado- Rio Grande do Sul

País- Brasil

e-mail – larissakny@hotmail.com

Orcid https://orcid.org/0000-0003-0099-9734

Pubblicato

2025-01-01

Come citare

Aguiar, M. M. M. ., Castro, M. C. D. de ., Boff, E. T. de O., & Cabreira, L. K. . (2025). PRECARIZAÇÃO E MAL-ESTAR DOCENTE EM UMA ESCOLA TÉCNICA NO ESTADO DO MARANHÃO: UM ESTUDO DE CASO. Vivências, 21(42), 67–84. https://doi.org/10.31512/vivencias.v21i42.1327

Fascicolo

Sezione

ARTIGOS DE FLUXO CONTÍNUO