PERCEPÇÃO DA CORRUPÇÃO E DO PROGRESSO SOCIAL MUNDIAL SOB A ÓTICA INSTITUCIONAL ÍTULO DO ARTIGO
DOI:
https://doi.org/10.31512/vivencias.v20i40.1029Resumo
A corrupção tem um peso no desempenho econômico de um país, o que pode também influenciar o progresso social. O estudo tem por objetivo avaliar a relação entre a corrupção e o progresso social em nível mundial, sob a ótica da teoria institucional. A pesquisa foi realizada a partir de dados disponíveis no Corruption Perceptions Index e Social Progress Index, dos anos de 2018, 2019 e 2020. A amostra compreendeu 160 países que possuíam os índices disponíveis, envolvendo 480 observações. Para a análise dos dados, aplicou-se o método estatístico dados em painel. Os resultados do estudo evidenciam a influência dos índices de corrupção no progresso social, sendo que quanto menos corrupção um país apresentar maior será o progresso social, que é evidenciado pelo atendimento às necessidades humanas básicas, aos fundamentos do bem-estar e as oportunidades dos indivíduos e da sociedade como um todo. Desse modo, os achados podem ampliar as discussões em relação à corrupção e ao progresso social que impactam no desenvolvimento de um país.
Referências
ACHIM, Monica Violeta; VĂIDEAN, Viorela Ligia; BORLEA, Sorin Nicolae. Corruption and health outcomes within an economic and cultural framework. The European journal of health economics, v. 21, n. 2, p. 195-207, 2020. Doi: https://doi.org/10.1007/s10198-019-01120-8.
BALTAGI, Badi Hani. Econometric analysis of panel data. Chichester: Wiley, 2008. doi:10.1007/978-3-030-53953-5
BAKER, Michael J. Selecting a research methodology. The marketing review, v. 1, n. 3, p. 373-397, 2000. doi: 10.1362/1469347002530736
BATRANCEA, Larissa et al. The strenght of the relationship between shadow economy and corruption: Evidence from a worldwide country-sample. Social Indicators Research, v. 138, p. 1119-1143, 2018.. doi:10.1007/s11205-017-1696-z
CINICIOGLU, Esma Nur et al. Exploring the interaction between competitiveness of a country and innovation using Bayesian networks. Innovation and Development, v. 7, n. 2, p. 175-209, 2017. doi:10.1080/2157930X.2017.1292617
CUERVO-CAZURRA, Alvaro. Who cares about corruption?. Journal of international business studies, v. 37, p. 807-822, 2006. doi: 10.1057/palgrave.jibs.8400223
DIMAGGIO, Paul J.; POWELL, Walter W. The iron cage revisited: Institutional isomorphism and collective rationality in organizational fields. American sociological review, p. 147-160, 1983. doi:10.17323/1726-3247-2010-1-34-56
FÁVERO, Luiz Paulo; BELFIORE, Patrícia. Manual de análise de dados: estatística e modelagem multivariada com Excel®, SPSS® e Stata®. Elsevier Brasil, 2017.
GRÜNDLER, Klaus; POTRAFKE, Niklas. Corruption and economic growth: New empirical evidence. European Journal of Political Economy, v. 60, p. 101810, 2019. Doi: https://doi.org/10.1016/j.ejpoleco.2019.08.001
INDEX, Corruption Perceptions. Corruption perception index. Transparancy International, 2020. Disponível em: https://www.transparency.org/en/cpi/2020. Acesso em 14 fev. 2023.
KLITGAARD, Robert. Controlling corruption. Univ of California Press, 1988.
MALHOTRA, N. K. et al. Essentials of Marketing Research: An Applied Orientation. Pearson Education Australia, 2004.
MONTINOLA, Gabriella R.; JACKMAN, Robert W. Sources of corruption: A cross-country study. British journal of political science, v. 32, n. 1, p. 147-170, 2002. doi:10.1017/S0007123402000066
MEYER, John W.; ROWAN, Brian. Institutionalized organizations: Formal structure as myth and ceremony. American journal of sociology, v. 83, n. 2, p. 340-363, 1977. Disponível em: http://www.ccsa.ufpb.br/gets/contents/documentos/meyer_rowan_teoria_institucional.pdf. Acesso em 9 mar. 2023.
OGAWA, Rodney T. The institutional sources of educational reform: The case of school-based management. American Educational Research Journal, v. 31, n. 3, p. 519-548, 1994. doi: 10.1.1.838.8103&rep=rep1&type=pdf
PORTER, Michael E.; STERN, Scott; GREEN, Michael. Social progress index 2014. Washington, DC: Social Progress Imperative, 2014. doi:10.1.1.372.5824&rep=rep1&type=pdf
STERN, S.; WARES, A.; HELLMAN, T. Social progress index 2016: Methodological report by social progress imperative. 2016. Disponível em: 2016-social-progress-index-methodology.pdf (socialprogress.org). Acesso em 14 fev. 2023.
REICHBORN-KJENNERUD, Kristin et al. Sais work against corruption in Scandinavian, South-European and African countries: An institutional analysis. The British Accounting Review, v. 51, n. 5, p. 100842, 2019. doi:10.1016/j.bar.2019.100842
SCOTT, W. Richard. Institutions and organizations: Ideas, interests, and identities. Sage publications, 2013.
TREISMAN, Daniel. The causes of corruption: a cross-national study. Journal of public economics, v. 76, n. 3, p. 399-457, 2000. doi:10.1016/S0047-2727(99)00092-4
TREISMAN, Daniel. What have we learned about the causes of corruption from ten years of cross-national empirical research?. Annu. Rev. Polit. Sci., v. 10, p. 211-244, 2007. doi:10.1146/annurev.polisci.10.081205.095418
TOLBERT, Pamela S.; ZUCKER, Lynne G. A institucionalização da teoria institucional. Handbook de estudos organizacionais, v. 1, n. 6, p. 196-219, 1999.
ZUCKER, Lynne G. Normal change or risky business: Institutional effects on the ‘hazard’of change in hospital organizations, 1959–79 [1]. Journal of Management Studies, v. 24, n. 6, p. 671-700, 1987. doi:10.1111/j.1467-6486.1987.tb00468.x
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2024 Glaucia Marian Tenfen, Daiane Migliolli Yetika, Ângela Bilk, Luciano de Carvalho
Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0.