CONCEPÇÕES DE PROFESSORES EM FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA SOBRE EDUCAÇÃO INCLUSIVA
DOI:
https://doi.org/10.31512/vivencias.v15i29.107Resumo
É indispensável que todos os estudantes possam ter acesso ao conhecimento. Nesta perspectiva, o presente trabalho tem o objetivo de investigar as concepções dos graduados e graduandos em biologia, física e química sobre Educação Inclusiva. Tendo isso como objetivo, foi aplicado um questionário abordando tópicos referentes a esse assunto e também a fim de conhecer suas experiências vivenciadas como professores em formação inicial e continuada. Para a análise dos dados utilizou-se a metodologia de Análise Textual Discursiva. Com base nos resultados obtidos, pode-se perceber que muitos dos participantes da pesquisa não se sentem preparados para promover um ensino nesse sentido, por não terem participado de cursos/oficinas/palestras ou disciplinas que contemplem o assunto ou até por não conhecerem estratégias/recursos/metodologias a serem desenvolvidas com esses estudantes. Porém, demonstram grande interesse em aprender mais sobre o tema apresentado, maneiras de adaptar materiais, buscar novas estratégias a serem utilizadas no processo de ensino e aprendizagem de estudantes com deficiência.Referências
BERTALLI, J. G. Ensino de geometria molecular, para alunos com e sem deficiência visual, por meio de modelo atômico alternativo. 2010. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciências) – Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Campo Grande.
BRASIL. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Brasília, DF, 6 de julho de 2015. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm> Acesso em: 22 set. 2016.
________. Ministério da Saúde. Portaria nº 3.128, de 24 de dezembro de 2008. Define que as Redes Estaduais de Atenção à Pessoa com Deficiência Visual sejam compostas por ações na atenção básica e Serviços de Reabilitação Visual. Brasília, DF, 24 de dezembro de 2008. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2008/prt3128_24_12_2008.html Acesso em: 22 set. 2016.
________. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial. Brasília: MEC/SEESP, 2008.
_______. Lei n 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências. Lex: Diário Oficial da União, de 24 de abril de 2002.
_______. Resolução CNE/CP n.1, de 18 de fevereiro de 2002. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Lex: Diário Oficial da União, Brasília, 9 de abril de 2002.
________. Ministério da Educação. Secretária de Educação Especial. Programa de Capacitação de Recursos Humanos do Ensino Fundamental: Deficiência Visual. v. 1. Brasília, 2001.
______. Ministério da Educação. Proposta de diretrizes para a formação inicial de professores da educação básica em cursos de nível superior. Brasília: Ministério da Educação, 2000.
________. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF, 20 de dezembro de 1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm> Acesso em: 22 set. 2016.
BRUNO, M.M.G. Educação Inclusiva: componente da formação de educadores. Revista Benjamin Constant, Rio de Janeiro, ed.38, 2007.
BUENO, J.G. Crianças com neces¬sidades educativas especiais, política educacional e a formação de professores: generalistas ou especialistas. Revista Brasileira de Educação Especial, Bauru, v. 3, n. 5, p. 7-25, 1999.
CAIMI, F. E.; LUZ, R. N. Inclusão no contexto escolar: estado do conhecimento, práticas e proposições. Revista Educação Especial, Santa Maria, v. 31, n. 62, p. 665-682, jul/set. 2018.
CERQUEIRA, J.B; FERREIRA, E. M. B. Recursos didáticos na educação especial. Revista Instituto Benjamin Constant, Rio de Janeiro, n. 5, 1996.
COSTA, V. B da. A prática social da convivência escolar entre estudantes deficientes visuais e seus docentes: o estreito caminho em direção à inclusão. 2009. 248 p. Dissertação (Mestrado em Ciências Humanas) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP, 2009.
GARCIA, C.M. Formação de professores para uma mudança educativa (Coleção Ciências da Educação). Porto: Editora Porto, 1999.
GLAT, R.; PLETSCH, M.D. O papel da universidade frente às políticas públicas para educação inclusiva. Revista Benjamin Constant, Rio de Janeiro, ed. 29, p. 3-8, 2004.
GLAT, R.; NOGUEIRA, M.L.L. Políticas educacionais e a formação de professores para a educação inclusiva no Brasil. Revista Integração, São Paulo, v. 24, p. 22-27, 2002.
LEITE, L.P. Educador especial: reflexões e críticas sobre sua prática pedagógica. Revista Brasileira de Educação Especial, Bauru, v. 10, n. 2, p. 131-142, 2004.
MICHELOTTI, A. A deficiência visual e o mundo microscópico: modelos didáticos uma metodologia alternativa. 2018. 100 f. Dissertação (Mestrado em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde) – Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS, 2018.
MORAES, R; GALIAZZI, M. do C. Análise textual discursiva: processo reconstrutivo de múltiplas faces. Revista Ciência & Educação, Bauru, v. 12, n. 1, p. 117-128, 2006.
NETO. A. de O. S. et al. Educação inclusiva: uma escola para todos. Revista Educação Especial, Santa Maria, v. 31, n. 60, p. 81-92, jan/mar. 2018.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. CID-11 Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde. 11ª rev. 2018. Disponível em: <https://www.who.int/classifications/icd/en/>. Acesso em: 08 jul. 2019.
PAULO, Paula Rodrigues N. F.; BORGES, Marcia Narcizo; DELOU, Cristina Maria C.. Produção de materiais didáticos acessíveis para o ensino de química orgânica inclusivo. Revista Areté | Revista Amazônica de Ensino de Ciências, Manaus, v. 11, n. 23, p. 116-125, mar. 2018. Disponível em: <http://periodicos.uea.edu.br/index.php/arete/article/view/881>. Acesso em: 05 maio 2019.
SUPALO, C.; MALLOUCK, T.E.; RANKEL, L.; AMOROSI, C. e GRAYBILL, C. Low-cost laboratory adaptations for precollege students who are blind or visually impaired. Journal of Chemical Education, Washington, v. 85, p. 243-248, 2008.
ULIANA, M. R. Formação de professores de Matemática, Física e Química na perspectiva da inclusão de estudantes com deficiência visual: análise de uma intervenção realizada em Rondônia. 2015. 314 f. Tese (Doutorado em Educação em Ciências e Matemática) – Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, MT, 2015.