PERFORMANDO PRÁTICAS DE GÊNERO

ESTUDO SOBRE ARQUIVAMENTO E ARQUIVIZAÇÃO DE PRÁTICAS DE GÊNERO DE UMA UNIVERSIDADE

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31512/vivencias.v17i33.352

Resumo

Esse artigo é um recorte de uma dissertação de Mestrado em Ensino que contou com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Brasil e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio Grande do Sul. Tem como objetivo apresentar os procedimentos de arquivamento e arquivização utilizados de modo genealógico, em uma perspectiva foucaultiana, na composição de um arquivo de práticas de gênero de uma universidade. Tomou-se como lócus de investigação a Universidade do Vale do Taquari - Univates que possui uma Política institucional de respeito às individualidades em diferentes dimensões, sendo uma delas, o gênero. Desse modo, como princípio organizador do arquivo utilizou-se a noção de performatividade de gênero de Judith Butler (2017). Os procedimentos utilizados possibilitaram, de um lado, compor um arquivo documental das práticas de gênero na referida Universidade e, por outro, ampliar a investigação acerca das práticas de gênero em meio a uma massa documental.

Biografia do Autor

Inauã Weirich Ribeiro, Universidade do Vale do Taquari, Lajeado, RS, Brasil

Doutoranda em Ensino com Bolsa Integral PROSUC/CAPES no Programa de Pós-Graduação em Ensino na Universidade do Vale do Taquari - Univates. Possui graduação em história pela Universidade do Vale do Taquari - UNIVATES (2016) e Mestrado em Ensino com bolsa CAPES/FAPERGS na Universidade do Vale do Taquari - UNIVATES. Tem experiência nas áreas de História e Ensino, atuando principalmente nos seguintes temas: currículo, arquivo, discurso e gênero.

Dra Angélica Vier Munhoz, Universidade do Vale do Taquari, Lajeado, RS, Brasil

Mestrado (2003) e Doutorado (2009) em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com estágio doutoral (Capes) na Université Paris VIII - Vincennes Saint Denis - Departements de Arts, Philosophie et Esthétique; Pós-doutorado (Modalidade Estágio Pesquisador colaborador) pela USP/SP. Professora Titular da Universidade do Vale do Taquari - Univates , atuando no Centro de Ciências Humanas e Sociais e no Programa de Pós-graduação - Mestrado e Doutorado em Ensino. Líder do Grupo de pesquisa Currículo, Espaço, Movimento (CEM/Univates/CNPq) e integrante da Rede de Pesquisa Escrileituras da Diferença em Filosofia-educação (UFRGS/CNPq). Atua na área de educação com ênfase em currículo, aprendizagem, corpo e Filosofia da diferença.

Referências

AQUINO, Júlio Groppa; VAL, Gisela Maria do. Uma ideia de arquivo: contributos para a pesquisa educacional. Pedagogía y saberes, n. 49, p. 41-53, 2018.

BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Tradução de Renato Aguiar. 13. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2017. (Sujeito e História)

DELEUZE, Gilles. Foucault. São Paulo: Brasiliense, 2005.

FOUCAULT, Michel. A Arqueologia do Saber. Tradução de Luiz Felipe Baeta Neves. 7. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2009.

FOUCAULT, Michel. Nietzsche, a genealogia e a história. (p. 55-86). In: FOUCAULT, Michel. Microfísica do Poder. Organização, introdução e revisão técnica de Roberto Machado. 27. ed. São Paulo: Graal, 2013.

SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Revista Educação & Realidade, v. 20, n. 2, p. 71-99, jul./dez. 1995.

Publicado

2021-06-21

Como Citar

Weirich Ribeiro, I., & Vier Munhoz, A. . (2021). PERFORMANDO PRÁTICAS DE GÊNERO: ESTUDO SOBRE ARQUIVAMENTO E ARQUIVIZAÇÃO DE PRÁTICAS DE GÊNERO DE UMA UNIVERSIDADE. Vivências, 17(33), 107–120. https://doi.org/10.31512/vivencias.v17i33.352

Edição

Seção

ARTIGOS DE FLUXO CONTÍNUO