FORMAÇÃO NA ÁREA DE ENFERMAGEM: DISCUSSÃO A RESPEITO DE ABORDAGENS METODOLÓGICAS VIA ARCO DE MAGUEREZ

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31512/vivencias.v18i35.613

Resumo

Este trabalho objetiva mapear publicações no campo da enfermagem, que adotem a metodologia da problematização utilizando o Arco de Maguerez. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica do tipo “estado do conhecimento” e teve natureza qualitativa. Os dados empíricos foram obtidos no Portal de Periódicos da CAPES e analisados através da análise de conteúdo (BARDIN, 2011). As pesquisas apontaram que o uso da metodologia da problematização, através do Arco de Maguerez na área da saúde, contribuem para a formação de um profissional crítico-reflexivo, humano e transformador. Apesar disso, os trabalhos analisados não se referem ao ensino técnico em enfermagem, sendo, na sua maioria, voltados para a graduação de enfermagem. Portanto, sinaliza-se a carência de pesquisas sobre a formação do profissional técnico em enfermagem, que abordam a metodologia da problematização através do Arco de Maguerez. Concluiu-se que a metodologia da problematização através do Arco de Maguerez pode ser utilizada e desenvolvida em diferentes níveis e modalidades de ensino.

Biografias Autor

Enilda Fontoura dos Santos, UNIPAMPA

Mestranda do Programa de Pós-graduação em Ensino da UNIPAMPA - Campus Bagé, especialista em Docência em Ciências da Saúde pela Faculdade UnYLeYA em Pós-graduação a distância (2017), Graduada em Licenciatura em Ciências da Natureza pela Universidade Federal do Pampa (2016), Técnica em Enfermagem pela Escola Técnica Santa Clara-Santa Maria (2007). Atua como Técnica em Enfermagem da Secretaria Municipal de Saúde de Dom Pedrito (RS) e como professora da Escola profissional QWERTY.

Renata Hernandez Lindemann, UNIPAMPA

Professora da Universidade Federal do Pampa, Campus Bagé, atuando no curso de Licenciatura Química e no Programa de Pós-Graduação em Ensino. Licenciada em Química com Habilitação em Ciências pela Fundação Universidade de Rio Grande (2002). Mestre em Agroquímica pela Universidade Federal de Viçosa (2004) e Doutora em Educação Científico-Tecnológica pela Universidade Federal de Santa Catarina (2010). Até 2019 atuou no Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências junto ao curso de Mestrado Profissional orientando dissertações. Atualmente é professora permanente do Programa de Pós-Graduação em Ensino atuando como coordenadora do programa  e orientadora de dissertações de mestrado. Integra o Grupo de Pesquisa G.A.M.A - Grupo de Pesquisa sobre Aprendizagens, Metodologias e Avaliação.

   

Referências

ALVES, E.; BERBEL, N. A. N. B. A resolução de problemas no contexto de um currículo integrado de enfermagem. Ciência, Cuidado e Saúde, [s. l.], v. 11, n. 5, p. 191-198, 30 maio 2012. Disponível em: http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/CiencCuidSaude/article/view/17075. Acesso em: 28 ago. 2020.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2011.

BERBEL, N. A. N. A metodologia da problematização com o Arco de Maguerez: uma reflexão teórico-epistemológica. Londrina: EDUEL, 2012. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rfe/article/view/8635462/3255. Acesso em: 26 ago. 2020.

BORDENAVE, Juan Díaz; PEREIRA, Adair Martins. Estratégias de Ensino Aprendizagem. 5° ed. Petrópolis: Vozes, 1983.

BRASIL. Conselho Nacional de Saúde (CNS). Resolução nº 569, de 8 de dezembro de 2017. Dispõe sobre os cursos da modalidade educação a distância na área da saúde. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, n. 38, p. 85, 26 fev. 2018. Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/diarios/179092297/dou-secao-1-26-02-2018-pg-85/pdf. Acesso em: 28 abr. 2021.

BRASIL. Decreto nº 94.406, de 8 de junho de 1987. Regulamenta a Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, que dispõe sobre o exercício da Enfermagem, e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 1987. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/decreto-n-9440687_4173.html. Acesso em: 23 ago. 2020.

BRASIL. Lei n° 7498, de 25 de junho de 1986. Dispõe sobre a regulamentação do exercício da enfermagem e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 1986. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7498. Acesso em: 23 ago. 2020.

BRASIL. Ministério da Educação. Catálogo nacional de cursos técnicos. 3. ed. Brasília, DF: MEC, 2016. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=77451-cnct-3a-edicao-pdf-1&category_slug=novembro-2017-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 24 fev. 2020.

BRASIL. Ministério da Educação. Catálogo Nacional de Cursos técnicos.Portal Mec Publicações. 3° edição, 2016. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=77451-cnct-3a-edicao-pdf-1&category_slug=novembro-2017-pdf&Itemid=3019. Acesso em: 5 abr. 2021

BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/CES, nº 3, de 7 de novembro de 2001. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Enfermagem. Brasília, DF: Presidência da República, 2001. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES03.pdf. Acesso em: 12 abr. 2021.

BRASIL. Ministério da Educação. Resolução n° 6, de 20 de setembro de 2012. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio. Brasília, DF: Presidência da República, 2012. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=11663-rceb006-12-pdf&category_slug=setembro-2012-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 20 ago. 2020.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Educação profissional: referenciais curriculares nacionais da educação profissional de nível técnico: área profissional: saúde. Brasília, DF: MEC, 2000. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf/saude.pdf. Acesso em: 5 abr. 2021.

BRASIL. Resolução nº 2, de 20 de dezembro de 2019. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica (BNC-Formação). Brasília, DF: Presidência da República, 2019. Disponível em: https://abmes.org.br/arquivos/legislacoes/Resolucao-CNE-CEB-002-2019-12-20.pdf. Acesso em: 10 set. 2020.

CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (COFEN). Enfermagem em números: quantitativo de profissionais por regional. Brasília, DF: COFEN, 2020. Disponível em: http://www.cofen.gov.br/enfermagem-em-numeros. Acesso em: 23 ago. 2020.

CORRÊA, A. K.; SORDI, M. R. L. Educação profissional técnica de nível médio no sistema único de saúde e a política de formação de professores. Texto & Contexto - EnfermAGEM, Florianópolis, v. 27, n. 1, 5 mar. 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-07072018000100600&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 20 ago. 2020.

FERREIRA, G. I. Formação profissional em saúde: aplicação do Arco de Maguerez no processo de ensino-aprendizagem. Interface, Botucatu, v. 23, 4 abr. 2019.Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832019000100703. Acesso em: 10 set. 2020.

FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 2011.

GÓES, F. S. N. et al. Necessidades de aprendizagem de alunos da educação profissional de nível técnico em enfermagem. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, DF, v. 68, n. 1, p. 20-25, jan./fev. 2015. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/reben/v68n1/0034-7167-reben-68-01-0020.pdf. Acesso em: 17 ago. 2020.

MACEDO, V. L. M. et al. Arco de Maguerez como ferramenta na educação em saúde: relato de experiência. Comunicação em Ciências da Saúde, v. 30, n. 1, p. 29-30, 2019. Disponível em: http://www.escs.edu.br/revistaccs/index.php/comunicacaoemcienciasdasaude/article/view/376. Acesso em: 17 ago. 2020.

MACHADO, M. H. et al. Aspectos gerais da formação da enfermagem: o perfil da formação dos enfermeiros técnicos e auxiliares. Enfermagem em Foco, Brasília, DF, v. 7, p. 15-34, jan. 2016. Disponível em: http://revista.cofen.gov.br/index.php/enfermagem/article/view/687. Acesso em: 22 ago. 2020.

MOROSINI, M. C.; FERNANDES, C. M. B. Estado do conhecimento: conceitos, finalidades e interlocuções. Educação por Escrito, Porto Alegre, v. 5, n. 2, p. 154-164, 13 out. 2014. Disponível em: https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/porescrito/article/view/18875/12399. Acesso em: 22 ago. 2020.

NEGRELLO, K. F. J. et al. Matriz de recomendações estratégicas para a vacinação dos trabalhadores de saúde. Revista Brasileira de Medicina do Trabalho, São Paulo, v. 17, n. 2, p. 209-218, ago. 2019. Disponível em: https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-1015233. Acesso em: 28 ago. 2020.

SILVA, L.A. R. et al. Arco de Maguerez como metodologia ativa na formação continuada em saúde. Revista Interface Científica Educação, [s. l.], v. 8, n. 3, p. 41–54. Disponível em: https://periodicos.set.edu.br/educacao/article/view/5274. Acesso em: 28 ago. 2020.

VASCONCELOS, E. M.; VASCONCELOS, M. O. D.; SILVA, M. O. A contribuição da educação popular para a reorientação das práticas e da política de saúde no Brasil. Revista da FAEEBA - Educação e Contemporaneidade, Salvador, v. 24, n. 43, p. 89-106, 2015. Disponível em: http://www.edpopsus.epsjv.fiocruz.br/sites/default/files/texto-2-1-artigo-eymard.pdf. Acesso em: 28 ago. 2020.

VILLARDI, Marina Lemos, CYRINO, Eliana Goldfarb, BERBEL, Neusi Aparecida Navas. A problematização em educação em saúde: percepções dos professores tutores e alunos [online]. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2015. Disponível em: http://books.scielo.org/id/dgjm7. Acesso em: 26 ago. 2020.

Downloads

Publicado

2022-01-01

Como Citar

Fontoura dos Santos, E., & Lindemann, R. H. (2022). FORMAÇÃO NA ÁREA DE ENFERMAGEM: DISCUSSÃO A RESPEITO DE ABORDAGENS METODOLÓGICAS VIA ARCO DE MAGUEREZ. Vivências, 18(35), 41–54. https://doi.org/10.31512/vivencias.v18i35.613

Edição

Vol. 18 N.º 35 (2022)

Secção

ARTIGOS DE FLUXO CONTÍNUO

Licença

Creative Commons License

Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0.