DIVISÃO SEXUAL DO TRABALHO, PROTAGONISMO DAS MULHERES E VULNERABILIDADE AMBIENTAL NO ASSENTAMENTO DA REFORMA AGRÁRIA “RECREIO”, FILADÉLFIA (TO)
DOI:
https://doi.org/10.31512/vivencias.v18i35.542Abstract
Resumo: A aplicação do projeto de extensão intitulado Desenvolvimento social e aplicação de tecnologias sociais em ações multidisciplinares na Unidade de Conservação Monumento Natural das Árvores Fossilizadas do Tocantins (Filadélfia-TO) permitiu conhecer a realidade do Programa de Assentamento (PA) Recreio. Por ser uma assentamento da Reforma Agrária, questionou-se, inicialmente, a produção no assentamento, a participação de famílias em algum programa destinado à agricultura familiar. A intenção era fortalecer e dar visibilidade à produção local por meio de orientações sobre a economia solidária, a agricultura familiar e a realização de uma feira para a exposição da produção. Contudo, em meio à pandemia da COVID-19, algumas visitas de campo foram realizadas, o que permitiu colher informações importantes sobre o PA, e, neste sentido, houve a necessidade de reestruturar o projeto. Por serem as mulheres as principais protagonistas na recepção da extensão, optou-se, para o desenvolvimento da pesquisa, às teorizações da Divisão Sexual do Trabalho e do Desenvolvimento humano. Como procedimento metodológico, fez-se uso das visitas a algumas propriedades, roda de conversa, aplicação de questionário às participantes e outras observações tomadas junto à informante. Os resultados apontam as dificuldades enfrentadas pelas mulheres no âmbito da ausência de água potável para ingestão e outros usos, dificuldades na mobilidade da produção para obtenção de renda e a própria invisibilidade de seus trabalhos.
Palavras-chave: Unidade de Conservação Integral. MONAF. Desenvolvimento humano. Divisão sexual do trabalho. Região Norte.
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