PROCESSOS AVALIATIVOS NO ENSINO DE CIÊNCIAS

SIGNIFICADOS E POSSIBILIDADES INDICADOS PELA LITERATURA CIENTÍFICA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.31512/vivencias.v21i43.1359

Resumo

A pesquisa tem como objetivo analisar como o tema avaliação da aprendizagem em Ciências é abordado nas bases de dados da SCIELO e REDALYC. A metodologia utilizada foi a abordagem qualitativa do tipo documental, com análise de conteúdo baseada em Bardin. Os resultados apontam que as práticas avaliativas tradicionais ainda são predominantes no cotidiano docente no ensino de Ciências, baseadas na quantificação, verificação da aprendizagem e limitadas a julgamentos de aprovação ou reprovação. O estudo defende a necessidade de repensar essas práticas avaliativas, buscando uma abordagem mais formativa e inclusiva, que integre a avaliação ao processo de ensino e aprendizagem como um todo, utilizando diferentes estratégias avaliativas, promovendo um ambiente de aprendizagem colaborativo e de feedback contínuo. Os resultados apontam para a necessidade de futuras pesquisas ampliarem a representatividade dos resultados aprofundando a compreensão sobre a avaliação da aprendizagem em Ciências, contribuindo para o aprimoramento das práticas de avaliação nesta área de ensino.

Palavras-Chave: Avaliação da Aprendizagem. Ensino de Ciências. Ensino Médio.

Biografias Autor

Diana Clementino de Oliveira Oliveira, Secretaria da Educação Básica do Ceará. Iguatu, CE, Brasil

graduação em Educação Física pela Universidade Regional do Cariri (URCA) em 2008, realizou especialização em Fisiologia do Exercício e Treinamento Personalizado pela Universidade de Volta Redonda (UNIFOA) em 2009, fez especialização em Educação Especial Inclusiva com ênfase no Atendimento Educacional Especializado- AEE, pela Faculdade de Juazeiro do Norte (FJN) em 2013. Mestrado em Ensino de Ciências na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em 2020. Doutoranda do PPG em Educação em Ciências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).Atualmente é professora efetiva do Ensino Médio da Secretaria de Educação do Estado do Ceará.

Rodrigo Couto Corrêa da Silva, Unisaber Ensino e Pesquisa Ltda, Porto Alegre, RS, Brasil

Doutorando do PPgEci- UFRGS

Karen Cavalcanti Tauceda, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, Tramandaí, RS, Brasil

Professora Adjunta do Campus Litoral Norte, Departamento Interdisciplinar/UFRGS, da Licenciatura em Educação do Campo - Ciências da Natureza. Professora do PPG Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde, UFRGS e do MNPEF da Sociedade Brasileira de Física, no Campus Litoral Norte, UFRGS. Possui Pós-doutorado (2015) pela UNIVATES pelo PPG Ensino, na área de Educação em Ciências-Formação de professores; Doutorado (2014) e mestrado (2010) em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); Mestrado em Biologia Animal (2001) pela UFRGS; Graduação em Licenciatura em Ciências Biológicas (1994) pela UFRGS; Graduação em Bacharelado em Zoologia (1999) e Bacharelado incompleto em Fisiologia Animal (1992) pela UFRGS. Foi supervisora de biologia do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID/CAPES), no Colégio Estadual Júlio de Castilhos (2012-2013), pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS)-campus POA, curso de Licenciatura em Ciências da Natureza: Química e Biologia. Foi uma das coordenadoras PIBID/CAPES UFRGS (2018-2020) da área da Educação do Campo - Ciências da Natureza. Integra o projeto "MapBiomas na escola" (Mata Atlântica) / "Geotecnologias no ensino escolar: potencializando a educação do século XXI", como bolsista FUNAPE/UFG. É integrante da "Sociedade Internacional para Pesquisa Cultural e da Atividade (ISCAR)". Tem experiência nas áreas de Zoologia de Aves Aquáticas (reprodução e diversidade), e em Educação, com ênfase em Educação em Ciências, coordenando e integrando projetos de pesquisa/extensão nos seguintes temas: aprendizagem significativa; ensino-aprendizagem em ciências; didática das ciências; ciências da natureza; ensino de química, física e biologia; PIBID; formação de professores; modelos mentais; campos conceituais; interdisciplinaridade; educação ambiental e educação do campo. É líder dos Grupos de Pesquisa/CNPq vinculados à UFRGS: "Educação em Ciências" e "Ensino de Física"

Referências

BARDIN, L. El analisis de contenido. Madrid: Akal, 2011.

CORREIA, P. R. M.; SILVA, AMANDA CRISTINA.; JUNIO, J. G. ROMANO. Mapas conceituais como ferramenta de avaliação na sala de aula. Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 32, p.04–4402, 2010.

CORREIA, S. DE J. E. C.; CID, M. P. C. Avaliação das aprendizagens nas aulas de ciências naturais e biologia e geologia: das percepções às práticas. Revista Brasileira de Educação, v. 26, 2021.

DANTAS, C. R. DA S.; MASSONI, N. T.; SANTOS, F. M. T. A avaliação no

Ensino de Ciências Naturais nos documentos oficiais e na literatura acadêmica: Uma temática com muitas questões em aberto. Ensaio, v. 25, n. 95, p. 440–482, 2017.

GALVÃO, E. C.; SOUZA, N. A. DE. O compromisso formativo na avaliação da aprendizagem em química. Roteiro, v. 41, n. 2, p. 379, 14 jul. 2016.

HOFFMANN J. M. L. Avaliação: mito e desafio: uma perspectiva construtivista. 41 ed. Porto Alegre: Mediação, 2011.

LEMOS, P. S.; SÁ, L. P. A avaliação da aprendizagem na concepção de professores de química do ensino médio. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências (Belo Horizonte), v. 15, n. 3, p. 53–71, dez. 2013.

LIMA, S. D. F. DE; CARVALHO, E. T. DE. Ensino Médio Técnico: As Concepções de avaliação da aprendizagem dos professores do Campus São Vicente. Research, Society and Development, v. 8, n. 9, p. e19891269, 14 jun. 2019.

LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2011

LÜDKE, M; ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.

MACENO, N. G.; GUIMARÃES, O. MACIEL. Concepções de ensino e de avaliação de professores de química do ensino médio. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, v.12, n.1, p. 24-44. 2013.

PARENTE, N. N. et al. Avaliação da aprendizagem na percepção de docentes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará. Revista de Instrumentos, modelos e politicas em avaliação educacional, v. 3, n. 2, 2022.

PIZARRO, M. V.; LOPES JUNIOR, J. Os sistemas de avaliação em larga escala e seus resultados: o pisa e suas possíveis implicações para o ensino de ciências. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências (Belo Horizonte), v. 19, n. 0, 23 out. 2017.

SÁ, I.; SOUSA-PEREIRA, F. Práticas curriculares e de avaliação da aprendizagem: Contributos para a melhoria. Linhas Críticas, v. 25, 10 jul. 2019.

SANTOS, A. DE A.; BONNA, V. DE. Entre provas e instruções: observando a prática avaliativa dos professores de matemática das Escolas de Referência da rede estadual de Pernambuco. Revista Electronica de Investigacion en Educaçaõ En Ciencias, v. 32, n. 1, p. 32–42, 2018.

SILVA, D. DA; VAZ-REBELO, P.; CANHOTO, C. Avaliação adequada ao currículo? O que dizem os conteúdos solicitados nas provas de biologia dos exames nacionais em portugal e no brasil. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências (Belo Horizonte), v. 22, 2020.

SILVA, F. C. et al. Proposta para Implementar Avaliação Formativa no Ensino Médio. Ciência & Educação (Bauru), v. 26, 2020.

WERNER DA ROSA, C.; DARROZ, L. M.; EDSON MARCANTE, T. A avaliação no ensino de Física: práticas e concepções dos professores. Revista electrónica de investigación en educación en ciencias, v. 7, n. 2, p. 41–53, 2012.

Publicado

2025-07-01

Como Citar

Oliveira, D. C. de O., Silva, R. C. C. da, & Tauceda, K. C. (2025). PROCESSOS AVALIATIVOS NO ENSINO DE CIÊNCIAS: SIGNIFICADOS E POSSIBILIDADES INDICADOS PELA LITERATURA CIENTÍFICA. Vivências, 21(43), 169–181. https://doi.org/10.31512/vivencias.v21i43.1359

Edição

Secção

ARTIGOS DE FLUXO CONTÍNUO